sábado, 5 de maio de 2012




Vem, vem meu amor...
Vem para o nosso quarto poético,
Aqui ouviremos as nossas canções, leremos os nossos livros predilétos e falaremos de amor...

Vem, vem me encontrar,
Aqui é onde eu sempre te espero,
Prá gente se enamorar...

Esqueçamos da vida lá fora,
Pelo menos por algumas horas,
Vem, vem meu amor,
A hora é agora...

No nosso quarto poético o aroma é de flor,
Pela manhã é iluminado pela luz do sol,
A noite é a lua que ilumina o nosso amor...

Vem, vem meu amor...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Carminha querida, achei tão lindo esse poeminha que você me mandou que resolvi trazê-lo para cá.




"pequeno grande amor
que gerou toda sorte de reflexão
se fosse apenas um pequeno amor
passaria longe do meu epicentro
se fosse um grandíssimo amor
estaria tudo ao meu redor devastado
mas foi um pequeno grande amor
daqueles que têm tamanhos para todos os lados
e só podem ser medidos por dentro"

(Martha Medeiros – Cartas Extraviadas e outros poemas)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

"Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta que chamo de amor"

Adoro essa canção...

quarta-feira, 2 de maio de 2012



Essa é uma canção que eu gosto muito!
Sempre me emociona...
Meu segundo emprego foi em um colégio israelita, o Colégio Bialik, para ser mais específica, Colégio Chaim Nachman Bialik, que foi um dos mais influetes poetas da lingua Hebraica.
Tive a oportunidade de trabalhar lá por 6 anos e durante esse tempo de convivência pude aprender um pouco sobre a cultura hebraica e assim aprendi a respeitá-los!
Depois de alguns anos tive também o privilégio de conhecer o Dr. Yeochua Avritchir, que foi um grande radiologista, mas o que me encantava nele não eram os seus dotes profissionais e sim os seus dotes culturais e a sua vontade de viver!
O Dr. Yeochua já com seus 80 anos, com seis pontes de safena (se não estou enganada!), com Parkinson, tomando não sei quantos remédios por dia, foi fazer um curso de literatura, publicou dois livros com seus contos e acredito que tenha deixado muitas coisas boas escritas...
Eu tive a oportunidade de estar com ele algumas vezes e sempre haviam histórias boas para se ouvir...
Isso ficará guardado em minhas memórias e no meu coração para sempre!

Abraços em todos!!!

terça-feira, 1 de maio de 2012

A simplicidade de existir

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.

Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.


A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar. 
Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.


Herman Hesse

ESCUTATÓRIA


"Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma”. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas – coitadinhas delas – entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver é preciso que a cabeça esteja vazia."


ANGEL AMIGA,
LI ESSE TEXTO E PENSEI EM VOCÊ,ACHEI QUE PODERÁS GOSTAR DELE!
ESPERO QUE SEU DIA DIA TENHA SIDO EM PAZ,TRANQUILO!
BEIJOS, CACÁ.
 
Adoro esse texto do Rubem Alves!
Penso muitas vezes nisso, que as pessoas precisam aprender a escutar, elas só querem falar...
É muito difícil hoje em dia termos pessoas ao nosso lado dispostas a nos escutar...
Eu sinto muita falta disso, mas não me importo em escutá-las, eu adoro!
Cacá, obrigada pelo texto!