sábado, 28 de janeiro de 2012

Hoje acordei com saudades dessa voz que toca tão fundo em minha alma...
Para mim não há outra que mexa tanto com minhas emoções...
Sim, já disse isso outras vezes...e direi muitas vezes mais porque é verdadeiro, é mais forte do que eu e me faz um bem danado.
Papai do céu enquanto preparava o espírito da Maria Izildinha para vir a este mundo acrescentou algumas doses extras de sensibilidade, de alquimia na voz, de interpretação ímpar...
Mas ele também não se esqueceu de misturar a tudo isso uma mega dose de coragem, de persistência, de querer viver e ser feliz!!!
ZZ querida...
Peço sempre a Deus que continue te inspirando, te iluminando e protegendo...
Você para mim é música e emoção sempre!






Alfonsina e o mar

Por la blanda arena
Pela macia areia
Que lame el mar
que lambe o mar
Su pequeña huella
sua pegada pequena
No vuelve más
não volta mais
Un sendero solo
uma trilha solitária
De pena y silencio llegó
de tristeza e silêncio chegou
Hasta el agua profunda
até a água profunda
Un sendero solo
Uma trilha solitária
De penas mudas llegó
de tristezas mudas chegou
Hasta la espuma.
até a espuma

Sabe Dios qué angustia
Sabe Deus que angústia
Te acompañó
te acompanhou!
Qué dolores viejos
que dores velhas
Calló tu voz
calou tua voz
Para recostarte
para querer deitar-te
Arrullada en el canto
ninada no canto
De las caracolas marinas
das conchas marinhas
La canción que canta
a canção que canta
En el fondo oscuro del mar
no fundo escuro do mar
La caracola.
a concha marinha

Te vas Alfonsina
Você parte, Alfonsina,
Con tu soledad
com a sua solidão
¿Qué poemas nuevos
que poemas novos
Fuíste a buscar?
fostes buscar?
Una voz antigüa
uma voz antiga
De viento y de sal
de vento e de sal
Te requiebra el alma
seduz tua alma
Y la está llevando
e a está levando
Y te vas hacia allá
e você vai lá
Como en sueños Dormida,
como em um sonho, adormecida
Alfonsina Vestida de mar.
Alfonsina, vestida de mar

Cinco sirenitas
Cinco pequenas sereias
Te llevarán
te levarão
Por caminos de algas
por caminhos de algas
Y de coral
e coral
Y fosforescentes
e fosforescentes
Caballos marinos harán
cavalos marinhos farão
Una ronda a tu lado
uma ronda ao teu lado
Y los habitantes
e os habitantes
Del agua van a jugar
da água vão brincar
Pronto a tu lado.
logo ao teu lado

Bájame la lámpara
Abaixe a lâmpada
Un poco más
um pouco mais
Déjame que duerma
me deixe dormir,
Nodriza, en paz
minha ama, em paz
Y si llama él
e se ele chamar,
No le digas nunca que estoy
não lhe diga nunca que estou
Di que me he ido.
diga que eu fui embora

Te vas Alfonsina
Você parte, Alfonsina,
Con tu soledad
com a sua solidão
¿Qué poemas nuevos
que poemas novos
Fueste a buscar?
fostes buscar?
Una voz antigüa
uma voz antiga
De viento y de sal
de vento e de sal
Te requiebra el alma
seduz tua alma
Y la está llevando
e a está levando
Y te vas hacia allá
e você vai lá
Como en sueños Dormida,
como em um sonho, adormecida
Alfonsina Vestida de mar.
Alfonsina, vestida de mar




Procure seus "desaparecidos", resgate seus afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não é preciso chegar num momento limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir."

Martha Medeiros


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


"Desde quando você me ama?"
"Sei lá!"
"Sei lá é mais ou menos quanto?"
"Mais ou menos desde muito antes de eu (re)descobrir que você existia."

Ana Jacomo