segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amo essa música e a interpretação da Bethânia...



Dentro da noite voraz
De tráz do avesso do véu
Atravessa este verso
A vontade nua
Tua tua tua
E só tua

Dentro da noite feroz
No breu das noites brancas de hotel
No clarão no vasto no vago
No vão no não
Na multidão
Tua tua tua
E só tua

Dentro da noite fulgaz
Estrelas a se consumir
Arde o gáz
Que faz esta canção
Será que você vai me ouvir
Tua tua tua
E só tua

Na areia
Na neve marinha
No dentro do dia
Tua
Na areia
Na neve marinha
No motor do dia
Tua tua tua
Só tua...

domingo, 13 de novembro de 2011

A ação da amizade

Vez que outra, é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.

A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e as infelicita.

A amizade apazigua e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.

Quando passam os impulsos sexuais do amor nos cônjuges, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

* * *

Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.

Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.

Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.

Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.

Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e precisos resultados.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 121 do livro Vinha de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e em mensagem do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 28/12/1987, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 11.01.2010.
www.momento.com.br