sábado, 27 de novembro de 2010

O SOM DO VINIL

O Som do Vinil é um programa musical brasileiro do Canal Brasil.

O programa, produzido pelo Canal Brasil e Bravo Produções, e apresentado pelo músico Charles Gavin, estreou em setembro de 2007 e enfoca LPs marcantes da discografia brasileira. Com duração de 30 minutos, o apresentador entrevista, quando possível, o autor, seus familiares e pessoas da produção para revelar detalhes técnicos e de bastidores da obra.

Para quem gosta de música e mais ainda, adora saber dos bastidores das obras de nossos cantores da MPB, esse programa é um prato cheio! Eu adoooorooooo....

Ele é exibido toda sexta-feira as 21:30hs com os seguintes horários alternativos; sábados as 13:30hs e segunda-feira as 16:00hs.

Este programa conta a história do primeiro LP de Ney Matogrosso logo após a sua saída dos Secos & Molhados.








sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Salve salve o nosso poetinha!!!!!!
É bommmmmmmmmm.......passar uma tarda em Itapuã..........

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONSTRUÇÃO - CHICO BUARQUE



Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado